Adubação Organomineral X Adubação Química em sulco

Eng. Agr. MSc. Aline Tramontini dos Santos, Eng. Agr. Ana Elisa Velho e Eng. Agr. MSc. Thiago Stella de Freitas - Portão/RS

20 de Dezembro de 2021 ás 10:30

Adubação Organomineral X Adubação Química em sulco

Diferença de raiz com manejo organomineral e químico

Os fertilizantes potássicos, independentemente do sistema de produção, podem ser adicionados ao solo em linha ou a lanço, visando o sucesso da adubação do sistema onde o solo tenha níveis adequados de K (CASTOLDI et al., 2012).

Na aplicação em linha, há uma tendência de concentração do nutriente nos locais fertilizados, podendo se tornar um problema quando aplicado em doses muito altas (CAVALINI et al., 2018). Além disto, a aplicação do fertilizante próximo à semente, pode causar complicações em decorrência da salinidade criada no meio.

Alguns autores, como Malavolta (1982), relatam a alta solubilidade do cloreto de potássio (KCl) que, quando aplicado diretamente no sulco de semeadura, pode prejudicar a germinação da semente e o desenvolvimento das plântulas em função da alta salinidade provocada. Além disso, tem efeito direto no desenvolvimento de raízes, impedindo o correto estabelecimento destas.

Quando a adubação é feita de maneira incorreta, a água que está disponível no solo para uso da semente, é desviada em função da alta concentração salina, prejudicando o processo de germinação. Neste caso, a alta salinidade pode encurtar as raízes e apresentar problemas de absorção de água e outros nutrientes e este problema será observado principalmente em períodos secos, onde a planta vai sofrer estresse por deficiência hídrica em função de não apresentar raízes mais profundas.

No entanto, é importante ressaltar que o potássio, na solução do solo, é um elemento com alta mobilidade e, por isso, está sujeito a perdas por lixiviação, que ocorrem principalmente em solos ácidos e com baixa capacidade de troca de cátions (CTC).

Então, como adubar?

O potássio aplicado em linha no momento do plantio, localiza o fertilizante a aproximadamente 5-7 cm da lateral da semente e 2-5 cm abaixo dela. É importante lembrar que, como já mencionado anteriormente, nenhuma forma de aplicação deve permitir o contato direto do potássio com a semente, para evitar complicações.

A ILSA é uma empresa especializada na produção de adubos de alto desempenho, estando há mais de 60 anos no mercado. Atualmente, conta com uma linha de fertilizantes organominerais, a GRADUAL Mix. Esta linha é composta por uma matriz orgânica chamada AZOGEL que é composta por 16 aminoácidos e tem como base o colágeno extraído de bovinos, obtido através de um processo altamente sustentável chamado hidrólise térmica, mais uma parcela de minerais, formando uma mistura de grânulos.

A linha de fertilizantes Gradual Mix®, possui várias formulações para adaptar-se a diferentes situações. Em solos que possuem quantidade mínima de potássio, ou seja, de 3 a 5% de potássio na CTC, sem a necessidade de adicionar este nutriente na adubação de base, temos GRADUAL Mix 12-24-00.

Para solos com necessidade de adubação com uma pequena quantidade de potássio, existem outras formulações tais como GRADUAL Mix 09-14-08, em que são disponibilizadas concentrações baixas de potássio para que não haja deficiência inicial e, simultaneamente, para que não ocorra salinidade em decorrência do excesso deste mineral.

Além destas situações, para situações de adubação de cobertura que necessitam de um teor de nitrogênio e potássio combinados, contamos com a formulação do GRADUAL Mix 06-15-10.

Independentemente da situação, a linha GRADUAL Mix da ILSA Brasil têm o adubo certo para sua lavoura. As vantagens, já reconhecidas e comprovadas, são inúmeras, como: a liberação gradual do nitrogênio mediada pela ação dos microrganismos, permitindo um melhor desenvolvimento vegetativo e diminuição natural do acamamento das plantas; maior disponibilidade de nutrientes para as plantas, melhora da micro e macrofauna do solo, aumento de resistência de plantas em função da matriz composta por aminoácidos naturais e consequentemente maior retorno financeiro sobre o investimento.

Referências bibliográficas

CASTOLDI, G. et al. Manejo da adubação em sistema plantio direto. Revista Trópica – Ciências Agrárias e Biológicas, v. 6, n. 1, p. 62-74, 2012.

CAVALINI, P. F.; SEVILHA, A.; CRUZ, R. M. S. da; ALBERTON, O. Resposta da soja a épocas de aplicação de potássio em cobertura. Arq. Ciênc. Vet. Zool. UNIPAR, Umuarama, v. 21, n. 1, p. 23-28, 2018.

MALAVOLTA, E. O potássio e a planta. Piracicaba: POTAFOS, 1982. 61 p. (POTAFOS. Boletim Técnico, 1).

MALAVOLTA, E.; USHERWOOD,N. R. Adubos e adubação potássica. Piracicaba: POTAFOS, 1982. 56 p. (POTAFOS. Boletim Técnico, 3).

Texto retirado de https://ilsabrasil.com.br/manejo-do-potassio-na-linha-de-plantio/.

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